Podemos usar a mesma abordagem a países artificialmente separados para ajudar a compreender a influência dos regimes políticos no desenvolvimento económico e social. Os casos da Alemanha e da Coreia são clássicos para comparar os resultados produzidos pelo comunismo durante 45 anos na Alemanha de Leste e um pouco mais, até hoje, na Coreia do Norte. O caso da China e Taiwan é menos referido, pela diferença de dimensão, apesar de ser tão significativo como os outros.
As diferenças são tão esmagadoras, nos domínio económico, social e político, que é um mistério como não varreram da face da terra a vulgata da esquerdalhada.
Um caso diferente, porque o período de separação foi muito mais curto e terminou há 30 anos, é o do Vietname, que desde 1975 tem um regime político cripto-comunista em todo o país. O PC vietnamita copiou a solução chinesa, abriu certos sectores da economia ao investimento privado nacional e estrangeiro, mantendo, como o seu homólogo chinês, um controlo férreo sobre a economia.
A priori seria de esperar que o curto período em que o sul não esteve sob o controlo dos comunistas e as condições excepcionais de guerra, as diferenças no plano do desenvolvimento económico fossem pouco significativas. O facto de não ser assim, é mais um prego para o caixão do modelo comunista. A América pode ter perdido a guerra, mas o capitalismo ganhou-a.
(juntos mas diferentes)
Com a sua cegueira habitual, a facção dinossáurica dos comunistas, como de costume, não percebe nada do que se passa e titula distraidamente no seu pasquim oficial, a propósito do aniversário da queda de Saigão «A pulga venceu o elefante». Deveria acrescentar e engoliu o insecticida.
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