«São cada vez mais os homens que se queixam de violência doméstica, representando 15% das participações na GNR e PSP em 2004, segundo o Gabinete Coordenador de Segurança (GCS). A percentagem das vítimas masculinas é idêntica nos meios rurais e urbanos, o que revela uma alteração das mentalidades, defendem autoridades policiais e os técnicos. No ano passado registaram-se 14 959 processos no total, menos 2468 do que em 2003.A falta de auto-estima, sempre ela. São as empresárias e os empresários, são as trabalhadoras e os trabalhadores, são as desempregadas e os desempregados, são as prostitutas e os prostitutos, são as proxenetas e os proxenetas, são as governantas e os governantes, são as portugueses e os portugueses. Somos todos nós com mais um défice de auto-estima e confiança a acrescentar ao défice orçamental.
Os perfis das vítimas são muito semelhantes, quer sejam do sexo masculino ou feminino. As pessoas que sofrem maus tratos têm entre 30 e 50 anos, estão economicamente e emocionalmente dependentes do agressor e têm problemas de auto-estima e de falta de confiança.» [DN de 22-02-2005]
Infelizmente o programa do PS não prevê medidas para pôr cobro à violência doméstica sobre os homens (o sexo fraco do nosso tempo). Temos que aguardar que, com a nova vaga de optimismo que vem a caminho, os portugueses melhorem a sua auto-estima e, se não conseguirem evitar levar porrada das portuguesas, pelo menos lhes dêem com o pau - um merecido troco para equilibrar as coisas.
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