Agora que uma das seitas de adoradores de Moloch vai ocupar o poder nos próximos 4 anos (talvez menos, ou talvez mais) é oportuno avaliar o peso do animal - tomar o peso à mochila, como se dizia quando servi a pátria nas fileiras.
Segundo a news release de 28-01 do Eurostat foi em Portugal que a carga fiscal (impostos/PIB) mais aumentou de 1995 até 2003, passando de 34,5% para 38,1%, comparada com a redução na EU15 de 42,0% para 41,8%. Recorde-se que 1995 foi o início do consolado do engenheiro Guterres, emérito adorador de Moloch e musa do engenheiro Sócrates, actual grão-sacerdote do culto.
Paradoxalmente, os países ex-comunistas, onde seria suposto existirem ainda uns restos pantagruélicos de cinco décadas do Moloch dos sovietes, têm quase todos uma carga fiscal inferior, ou mesmo muito inferior, à de Portugal que só teve sovietes durante 9 meses.
Entre os países de economia avançada com carga fiscal inferior, encontramos (inevitavelmente) o Reino Unido e a Irlanda, os países da EU15 com maior crescimento. A Irlanda realizou o feito notável de reduzir o peso do Moloch de 35,2% para 31,2%, e, por isso mesmo, foi o recordista do crescimento.
Como seria de esperar (*), há uma visível elevada correlação negativa entre o peso do Moloch e o crescimento do PIB. Aceitam-se apostas para o tax burden que o governo PS, acossado pela esquerdalhada externa e pelas cliques internas da mesma família e acolitado pelos adoradores de Moloch espalhados pelos outros partidos, vai deixar ao seu sucessor.
(*) Esclarecimento: seria de esperar pelos 417 linces da malcata da variedade liberal, segundo a última contagem.
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Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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