Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

30/05/2005

ARTIGO DEFUNTO: mais um (outro) óbvio e risível tijolo para reparar a danificada reputação do doutor Freitas

Repito-me. A culpa é dos lambe-botas do professor Freitas do Amaral que promoveram a sua correspondência da 3.ª para a 1.ª página do Expresso.

Desta vez trata-se do fac-símile duma carta apologética do professor a Condy, a ajudante diplomática do Hitler ianque, a promover a candidatura do engenheiro Guterres. Entre outros encómios ao trânsfuga do pântano, pode ler-se que ele pode «garantir uma forte liderança», juízo que se arrisca a ser a maior mentira do século, ao mesmo tempo que o professor se arrisca a ser o homem vivo com maior correspondência tornada pública, se permanecer a tomar conta dos negócios estrangeiros, nem que seja por mais uns meses.

Por falar no engenheiro Guterres, dêem-lhe tempo e o homem, quando terminar o encargo, terá acrescentado um ou dois milhares aos 6.000 funcionários do ACNUR e umas centenas de milhar aos USD mil milhões do orçamento dessa agência.

Sem comentários: