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21/09/2019

Eles não compreendem os imperativos de solidariedade dentro da grande família luso-socialista

À nossa, ou, mais exactamente, à Elisa Ferreira que é do PS, tal como o dinheiro, foi atribuída a pasta da coesão e das reformas, uma pasta importantíssima para Portugal, onde pontificou a romena Corina Creţue, agora em fim de mandato, a quem ninguém se lembrou de atribuir um papel importantíssimo para a Roménia, nem o próprio governo romeno.

Talvez por inveja das portuguesas e dos portugueses que, como sabiamente decretou o PR, são as/os melhores de todo o mundo, uma eurodeputada francesa e o jornal belga Le Soir, apontaram o dedo à Elisa do PS por alegado conflito de interesse porque «vai gerir a pasta que integra os fundos regionais e o marido, Fernando Freire de Sousa, é presidente da CCDR-Norte, uma das entidades responsáveis pela aplicação de uma boa parte dos fundos comunitários no terreno». Marido que foi administrador de duas instituições do complexo político-empresarial socialista muito acarinhadas pelo governo socialista de Sócrates: a Fundação Berardo e a La Seda, que deixaram volumosos malparados na Caixa.

Talvez por inveja e seguramente por manifesta falta de entendimento do funcionamento da grande família luso-socialista e patente ignorância de que no Estado Sucial português não há conflito de interesses. Há apenas interesses em conflito, como já expliquei várias vezes.

Esperamos que, como habitualmente, tudo se conserte e a Elisa do PS possa dar o seu contributo importantíssimo para o Estado Sucial português.

3 comentários:

Ricardo disse...

E com a benção dos tribunais(ais ais) e da Constituição abrilina.

Anónimo disse...

Ridendo castigat mores.
Ó ai ó linda...

Anónimo disse...

Pois é. Mas, afinal, o maridinho presidente da CCDRN pode ser considerado como um simples funcionário que executa as ordens governamentais, não tendo nada a ver com a distribuição dos dinheiros comunitários. E assim vamos, cantando e rindo.