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29/04/2012

DIÁRIO DE BORDO: «Arre, que o Portugal que se vê é só isto!»

Fernando Pessoa - uma quase-autobiografia
Para além de umas visitas guiadas, hospedar umas vagas exposições e umas quantas apresentações e lançamentos, confesso não saber o que faz regularmente a Casa Fernando Pessoa, dirigida sucessivamente por luminárias como Clara Ferreira Alves, Francisco José Viegas e Inês Pedrosa, e de que se ocupam as suas 2 dezenas de colaboradores – mais elas do que eles, apenas dois, o que no mundo do marxismo cultural poderia indiciar uma grave discriminação sexual.

Talvez devido à minha ignorância, esperaria que a Casa Fernando Pessoa promovesse, publicitasse, patrocinasse, sei lá, tivesse uma iniciativa qualquer, a propósito de uma biografia de 700 páginas, laboriosamente escrita durante 8 anos pelo pessoano amador José Paulo Cavalcanti Filho, que com muitíssimo trabalho de investigação escavou a vida de Pessoa, aparentemente mais do que qualquer outra até aqui. Devo estar enganado, porque além de hospedar a apresentação do livro pelo autor no passado dia 26, nada parece ter sido feito.

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