O Estado vai injectar dinheiro no BCP e no BPI para cumprirem o rácio core tier one («quociente entre o conjunto de fundos próprios designado de “core” e as posições ponderadas em função do seu risco») mínimo imposto pela EBA.
E para onde vai esse dinheiro? Ora para financiar a economia, sobretudo as PME exportadoras carentes de capital, pois claro. Certo? Talvez não, porque isso iria aumentar as «posições ponderadas em função do seu risco», risco que no caso das PME exportadoras carentes de capital é elevado. Ao aumentar as «posições ponderadas» iria acrescentar a necessidade de mais fundos próprios.
Então o que vai acontecer? Há quem diga que os «bancos vão aplicar dinheiro do apoio estatal em dívida pública».
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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20/04/2012
Círculo vicioso
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