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Desde 1999 até agora fomos governados 3 anos por uma coligação PSD-CDS e 7 anos por 2 governos PS. Todos os governos, com especial destaque para o actual, se atribuíram um tal papel no campo da economia que, se forem julgados pela comparação dos seus programas com os resultados alcançados, teremos de concluir que fracassaram. Em boa verdade, esses governos não detinham os poderes miraculosos que venderam aos eleitores e, portanto, nunca poderiam ser completamente responsabilizados pelos resultados se estes porventura tivessem sido positivos. Em boa verdade, os putativos efeitos positivos da acção dos governos (destes e dos outros) são muito menores do que os efeitos negativos que podem infligir, e infligem de facto, à economia do país, não apenas, o que não seria pouco, pelo enorme desperdício de recursos consumidos pela ineficiência do aparelho de estado, mas por via de investimentos sem retorno e de «investimentos» cujo único retorno é alimentar a crónica dependência de empresários incapazes de subsistir fora do colo acolhedor do governo.
É um país em vias de subdesenvolvimento.
(*) Segundo os cálculos de Miguel Frasquilho («Sempre a empobrecer até, pelo menos, 2014!», no Sol de 1 de Maio), baseados nos dados do FMI.
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