No dia 6 o Washington Post, que se fosse um jornal português poderia estar a investigar o Freeportgate, publicou um artigo laudatório de Steven Pearlstein a partir duma conversa em Lisboa com o engenheiro Sócrates. Nessa conversa o nosso engenheiro escolheu a narrativa do seu portfólio que ele julga mais adequada aos ouvidos dum americano – a do amigo dos mercados e dos negócios com preocupações sociais mitigadas pelo soberano interesse nacional. Teve um certo sucesso, como se pode ler no artigo de Pearlstein.
Ainda a tinta do Washington Post não tinha secado, estava o JdeN a comentar às 15:42 de 6.ª feira com 600 palavras o artigo de pouco mais de 900 de Pearlstein. É caso para dizer: maior e melhor a emenda do que o soneto. De um artigo laudatório, escrito com grande desconhecimento da realidade doméstica, passou-se para um artigo completamente bajulatório com o título sublime «Washington Post elogia governação de Sócrates».
Menos de 9 horas depois (às 0:28 de sábado) a máquina socialista, que não dorme em serviço, cita integralmente no blogue da JS o manipulado do JdeN sob o título delirante «Situacionismo: agora bateu no céu! Sobre Política de verdade».
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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