Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

24/06/2005

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: finalmente têm o que pediram

Secção Insultos à inteligência

O engenheiro Sócrates quer reduzir de 1.327 para 450 (*) o número de professores-sindicalistas sustentados pela vaca marsupial pública.

E o que diz a Fenprof? Que é um ataque aos direitos adquiridos? Que é um ataque às conquistas de Abril? Que é uma medida neo-liberal?

Nada disso. «É uma medida positiva. Desde 1995 que a Fenprof propõe a redução de agentes sindicais», diz pela boca do sindicalista-professor Augusto Pascoal. A coisa só não se fez porque os governos anteriores insistiam em manter os 1.327, deduz-se.

Cinco ignóbeis e outros tantos bourbons para a Fenprof porque há um limite para tudo na vida - até para a mentira.

(*) Repare-se como o governo olha para a coisa sindical: em vez de dizer aos sindicatos que podem ter os sindicalistas que quiserem desde que os paguem, faz contas de cabeça para chegar a um número «razoável».

Sem comentários: