Os cadernos de saúde dos semanários são uma fonte inesgotável para o conhecimento das doenças dos portugueses. A eles tenho recorrido intensamente, como aqui, aqui, aqui e aqui.
O ponto de situação: 4 milhões hipertensos, 38% com reumatismo ou artrite, 15 a 20.000 com parkinsonismo, 130 mil homens com cancro na próstata, 200.000 fibromiálgicos e milhão e duzentos mil com fadiga crónica (estimativa do Impertinências), 4.000 electricistas com doenças profissionais, 30.000 portugueses que sofrem dos intestinos, 14 milhões de dias de baixa por ano devido a problemas respiratórios.
A estes números podemos acrescentar esta semana 15 a 20% da população com prurido, vermelhidão e lacrimejo na primavera, 4.000 (1 em cada 2.500 pessoas) que sofrem duma das mais de 40 doenças neuromusculares e 1.500 crianças com doenças reumáticas de causa desconhecida.
Algumas profissões, como os já citados electricistas, parecem mais vulneráveis à doença. É o caso das 2.621 almas policiais e administrativas que se encontram inscritas na folha de pagamentos da Judite, que têm por ano 44.000 dias de falta por doença (15 dias por ano e alma). Saber que o director da PJ já anunciou um gabinete de apoio psicológico para é uma boa notícia - mens sano in corpore sano.
Quando escrevo estes posts dedicados à doença, lembro-me do doi-me +, que depois duma crise de flatulência foi internado numa clínica psiquiátrica. Desejo-lhe um rápido restabelecimento.
Lembro-me também do Movimento pelo Doente e da sábia pergunta que se pode encontrar no seu site: «o Sistema Nacional de Saúde em Portugal enferma de graves deficiências?» Sem dúvida, respondo. O SNS está gravemente doente.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário