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02/04/2022

Dúvidas (333) - A quem se dirige a Carta Aberta das Vinte Personalidades?

Vinte Personalidades, entre as quais o inefável sociólogo e professor catedrático jubilado Boaventura Sousa Santos, publicam uma Carta Aberta (*), a pretexto da invasão da Ucrânia pelo exército russo a mando do Czar Vlad, onde se lamentam pela «criação de um ambiente tóxico, ... de hostilização, desacreditação pessoal e intimidação de todos os que não sigam a cartilha de uma opinião que se arvora ao estatuto de pensamento único

Escrevo a "pretexto da invasão" porque na verdade a Carta Aberta em momento algum toma posição sobre a invasão propriamente dita e limita-se a: (1) lamentar a suposta hostilização, desacreditação pessoal e intimidação que tem vitimado as Vinte Personalidades e (2) apelar à Paz.

Quanto à hostilização, desacreditação pessoal e intimidação, podemos chamar-lhe cancelamento que é o que o pensamento único produzido pela corrente ideológico a que pertencem as Vinte Personalidades costuma tentar fazer a quem não siga a sua cartilha.

Quanto à paz a que apelam, uma vez que estamos perante uma agressão não provocada de um Estado a outro Estado, só pode ser conseguida pela terminação da agressão pelo Estado agressor ou pela submissão do Estado agredido. Por isso, ó Vinte Personalidades decidi-vos e ou bem que fecham a Carta Aberta e a endereçam ao Sr. Vladimir Vladimirovitch Putin, presidente do Estado agressor, rogando-lhe que termine a agressão, ou bem a endereçam ao Sr. Volodymyr Olexandrovytch Zelensky, presidente da Ucrânia, sugerindo-lhe que se submeta.

(*) Segundo o nosso Glossário, Carta Aberta é uma contradição nos termos. Uma carta é fechada. Uma carta que é aberta, não é fechada (ver La Palice). É, pois, uma carta que não é uma carta. É uma circular que tem como destinatários reais toda a gente menos o destinatário formal.

1 comentário:

Bilder disse...

A realidade por trás das narrativas oficiais(da pandemia às guerras) https://www.wook.pt/livro/acorde-fernando-paz/25876805 SINOPSE Em outubro de 2019 teve lugar em Nova Iorque o Evento 201, um encontro do mais alto nível no qual compareceram as principais agências globalistas. Aí, simulou-se a irrupção de uma pandemia que se espalharia por todo o mundo devido a um novo coronavírus particularmente contagioso baseado no SARS e que, procedente de um morcego, passava para os humanos através de um animal intermediário. A hipótese incluía a ausência de vacina durante o primeiro ano. As consequências sociais e económicas da pandemia revelavam-se devastadoras. Três meses depois, a OMS, apoiada pelos interesses privados de Bill Gates e das farmacêuticas, declarou a pandemia de covid-19. Desde então fomos confinados, embuçados e vacinados. Os ataques à liberdade foram ferozes, as redes sociais fecharam milhares de contas, verificadoras imbuídas de ideologia determinam o que é verdade e o que é mentira, Donald Trump foi expulso da presidência dos Estados Unidos e a Agenda 2030 antecipa-nos que deixaremos de comer carne e de viajar de avião. O mundo precipita-se para uma crise da qual não se vê saída enquanto a China e as farmacêuticas obtêm lucros fabulosos impondo a vacinação geral, inclusive às crianças e aos animais de estimação. A imigração ilegal dispara mas limita-se drasticamente a circulação legal das pessoas. Tudo isto é produto das políticas das elites. O que está a acontecer? E, sobretudo, qual é o futuro que as elites projetaram para nós?