Recapitulação
Ao princípio era o verbo do Eng. José Sócrates: mais de um milhão de passageiros até 2015 e o investimento seria recuperado nos 10 anos seguintes. Era o multiplicador socialista a funcionar de acordo com o estudo «Plano Regional de Inovação do Alentejo» da autoria de Augusto Mateus, um ex-ministro socialista da Economia do 1.º governo de Guterres. Segundo o estudo, o aeroporto de Beja iria constituir uma «plataforma logística para a carga a receber e a expedir de/para a América e África, incluído o transporte de peixe, utilizando aviões de grande porte e executando em Beja o transhipment para aviões menores para a ligação com os aeroportos europeus».
Passados onze anos e depois de imensos projectos de inspiração evangélico-socialista do tipo se o construímos eles virão, o aeroporto de Beja pode ter descoberto a sua vocação.
Ontem, quinta-feira, um Airbus A380 de grande porte partiu do aeroporto de Beja para Wuhan, na China, para repatriar 17 portugueses de um total de 350 europeus em risco de serem contaminados com o coronavírus e que irão ser transbordados para os respectivos países. Lá está a visão premonitória do Dr. Mateus, trocando o peixe por repatriados: «transporte de peixe, utilizando aviões de grande porte e executando em Beja o transhipment para aviões menores para a ligação com os aeroportos europeus».
Ontem, quinta-feira, um Airbus A380 de grande porte partiu do aeroporto de Beja para Wuhan, na China, para repatriar 17 portugueses de um total de 350 europeus em risco de serem contaminados com o coronavírus e que irão ser transbordados para os respectivos países. Lá está a visão premonitória do Dr. Mateus, trocando o peixe por repatriados: «transporte de peixe, utilizando aviões de grande porte e executando em Beja o transhipment para aviões menores para a ligação com os aeroportos europeus».