Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

01/06/2005

CASE STUDY: a vida aquém do défice (1)

O Impertinências inicia aqui uma nova série de posts dedicada à alimentação da vaca marsupial pública pelo seu tratador, o estado napoleónico-estalinista, ou seja aquilo que o professor Cavaco ajudou a criar e a que chama «monstro», o mesmo que o engenheiro Sócrates acha que não deve acabar e a que chama «estado social».

«As Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) vão ser reforçadas com mais 120 a 130 técnicos permanentes» a adicionar aos «261 técnicos, mas a grande maioria são funcionários das entidades representadas nas comissões, cumprindo apenas algumas horas por semana nestas estruturas.» (Público)
Custo: 2 a 3 milhões de euros por ano.
Benefício: intangível.

«Jardim recebe reforma de 4124 euros da Caixa Geral de Aposentações. ... Quando deixar o governo a que preside há 27 anos (tem) direito a uma subvenção vitalícia ... à razão de quatro por cento do vencimento-base, por ano de exercício, até o limite de 80 por cento ... acumulável com a pensão de aposentação ou de reforma, com sujeição ao limite estabelecido para a remuneração-base do cargo de ministro.» (Público).
Custo: uma insignificância.
Benefício: enorme, se o Bokassa das Ilhas for dar banho à minhoca para a ilha de Porto Santo.

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