Nos tempos que correm qualquer discurso em conformidade com os chavões da "igualdade de género" passa incólume pelos crivos dos mídia por mais disparatado que seja.
Segundo esta notícia, a CGTP, também rendida à "igualdade de género", afirma que «cruzando os dados da Segurança Social com os dados do desemprego nos três primeiros trimestres de 2021» concluiu:
- «perto de metade das trabalhadoras desempregadas não tinha acesso a qualquer prestação de desemprego»
- «As mulheres desempregadas recebem, em média, prestações de desemprego 12% mais baixas do que as auferidas pelos homens desempregados».
Não existindo na legislação laboral portuguesa nenhuma disposição que faça depender do sexo o salário ou o subsídio de desemprego ou qualquer outra prestação a não ser as relacionadas com a gravidez, gostaria que a CGTP explicasse em particular:
- As mulheres desempregadas que não receberam subsídio de desemprego preenchiam as condições para receber o receber? Se não preenchiam, porquê discriminar as mulheres em relação aos homens que nessas condições também não receberiam? Se sim, porque não perguntaram à Segurança Social porque não pagou cometendo uma ilegalidade?
- As prestações de desemprego recebidas pelas mulheres estavam de acordo com a lei que as faz depender da idade e do salário mas não do sexo do desempregado? Se sim, qual é o problema? Se não, porque não perguntaram à Segurança Social porque não aplicou a lei?
1 comentário:
Começo a ter saudades do imenso mamadou baila bá. A reviravolta que ele deu no uso da língua portuguesa é de ficar nos anais da história.
Assim, bem estribado por quem sabe e é acolhido politicamente, volto a escrever que de um país de bosta não se pode esperar mais do que excrementos.
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