Em retrospectiva:
Do lado de Portugal: autoridades responsáveis instruindo constantemente o povo ignaro com uma DGS (médica com uma carreira sobretudo administrativa sem qualificação científica) que ora diz uma coisa, ora diz outra, máscaras obrigatórias em todo o lado, confinamento, escolas fechadas durante alguns períodos, restauração e hotéis muito condicionados, um serviço público de saúde dedicado quase em exclusivo à pandemia com marginalização dos recursos privados.
Do lado da Suécia: autoridades com uma atitude "laxista" (muito criticada pelo jornalismo de causas do Portugal dos Pequeninos) e no equivalente à DGS um cientista (especialista em epidemiologia com reconhecimento internacional e mais de uma centena de trabalhos publicados), máscaras de uso opcional e em certos casos não permitidas, quase sem confinamento, escolas sempre abertas, restauração e hotéis sem condicionamentos, serviços de saúde público e privado em cooperação.
Já se tinha visto o resultado das duas estratégias decorrido um ano. Dois anos depois a situação é a seguinte:
Tracking covid-19 excess deaths across countries |
Comparem-se agora estratégias e resultados nos dois países com populações residentes praticamente iguais (10,3 e 10,2 milhões, Portugal e Suécia):
Estratégias:
- um Portugal com máscaras obrigatórias em todo o lado, confinamento, escolas fechadas durante longos períodos, restauração e hotéis fechados, um serviço público de saúde dedicado quase em exclusivo à pandemia com marginalização dos recursos privados e
- uma Suécia "laxista", máscaras de uso opcional, confinamento limitado e esporádico, escolas quase sempre abertas, restauração e hotéis sem condicionamentos, serviços de saúde público e privado em cooperação.
Suécia com menos casos (2,4 contra 3,1 milhões de infectados), menos 20% de mortes atribuídas a Covid e, principalmente, metade do excesso de mortalidade. Este último indicador mostra ainda o SNS sueco não colapsou, ao contrário do português.
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