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17/02/2022

Fact check ao agitprop comunista rendido à "igualdade de género"

Nos tempos que correm qualquer discurso em conformidade com os chavões da "igualdade de género" passa incólume pelos crivos dos mídia por mais disparatado que seja. 

Segundo esta notícia, a CGTP, também rendida à "igualdade de género", afirma que «cruzando os dados da Segurança Social com os dados do desemprego nos três primeiros trimestres de 2021» concluiu:

  • «perto de metade das trabalhadoras desempregadas não tinha acesso a qualquer prestação de desemprego»
  • «As mulheres desempregadas recebem, em média, prestações de desemprego 12% mais baixas do que as auferidas pelos homens desempregados».

Não existindo na legislação laboral portuguesa nenhuma disposição que faça depender do sexo o salário ou o subsídio de desemprego ou qualquer outra prestação a não ser as relacionadas com a gravidez, gostaria que a CGTP explicasse em particular:

  • As mulheres desempregadas que não receberam subsídio de desemprego preenchiam as condições para receber o receber? Se não preenchiam, porquê discriminar as mulheres em relação aos homens que nessas condições também não receberiam? Se sim, porque não perguntaram à Segurança Social porque não pagou cometendo uma ilegalidade?
  • As prestações de desemprego recebidas pelas mulheres estavam de acordo com a lei que as faz depender da idade e do salário mas não do sexo do desempregado? Se sim, qual é o problema? Se não, porque não perguntaram à Segurança Social porque não aplicou a lei?

1 comentário:

Anónimo disse...

Começo a ter saudades do imenso mamadou baila bá. A reviravolta que ele deu no uso da língua portuguesa é de ficar nos anais da história.
Assim, bem estribado por quem sabe e é acolhido politicamente, volto a escrever que de um país de bosta não se pode esperar mais do que excrementos.