A endogamia nas casas reais europeias é um facto conhecido e estudado, como são conhecidas as consequências da consanguinidade (homozigosidade, etc.) e os seus efeitos (doenças autossómicas recessivas, etc.). Porém, nunca tinha sido estudado de forma sistemática e científica a relação entre a endogamia e a qualidade da governação, possivelmente porque as monarquias são cada vez mais raras e nas três dezenas que restam os monarcas não têm poderes executivos.
Sebastian Ottinger e Nico Voigtländer, dois investigadores da universidade da Califórnia (Los Angeles), foram ao passado para calcular o grau de consanguinidade de 331 monarcas europeus entre 990 e 1800. De seguida estimaram o sucesso dos respectivos países durante os seus reinados baseado em pontuações subjectivas dos historiadores e no aumento ou redução da superfície dos territórios sobre os quais esses monarcas reinaram. As conclusões foram publicadas no paper “The effect of European monarchs on state performance”.
Economist |
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