Tenho evitado escrever sobre o exercício presidencial de S. Ex.ª porque, fazendo-o, terei de ser muito crítico e no estado em que se encontra o Estado ocupado pelo PS, o PR é quase o único pequenino obstáculo no caminho para a sua completa captura pelo Dr. Costa e a sua trupe. Enough is enough e não vou deixar em branco duas intervenções de S. Ex.ª, qual delas a mais lamentável.
Repara-se nas vacuidades que emitiu sobre a delação dos dados pessoais dos opositores russos a Putin, reduzindo um caso político gravíssimo de violação de direitos desses cidadãos a problemas burocráticos e leis obsoletas:
«Se essa proteção se assegura de forma a implicar uma alteração de comportamentos administrativos, então mudem-se os comportamentos administrativos; se é um problema de lei, porque está desatualizada, então repense-se e altere-se a lei; se é um problema de aplicação concreta da lei, então que não se adotem esses comportamentos» (fonte)
Na querela sobre a continuidade do confinamento onde, contrariado, caiu na cilada do Dr. Costa, respondendo-lhe com «o Presidente nunca é desautorizado pelo primeiro-ministro», confirmando a desautorização e demonstrando fraqueza e incompetência na manobra palaciana, último reduto para quem não consegue ser nem frontal nem firme na luta política.
2 comentários:
Um palhaço eleito por um público circense...
Formas inferiores de vida, eis tudo.
Só um escasso acrescento (emenda):
eleito por e para...
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