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11/06/2020

O activismo anti-racista ou a regresso da barbárie

Alguns exemplos dos múltiplos vandalismos nos últimos dias pelas brigadas nazi-fascistas a pretexto da morte de George Floyd:
Os mais repulsivos vandalismos são os das estátuas de Churchill,  precisamente no aniversário do Dia D, e os de Gandhi, um pacifista. Sem os milhões que combateram e derrotaram os exércitos nazi-fascistas, com um destaque especialíssimo para Winston Churchill, os energúmenos que vandalizaram as estátuas poderiam estar agora ao serviço das Juventudes Hitlerianas.

Em face disto, a retirada pela HBO do seu catálogo do filme "E tudo o vento levou", um clássico de Victor Fleming e George Cukor que proporcionou o primeiro Oscar de actriz secundária à negra Hattie McDaniel, é apenas um exemplo da cobardia de sucumbir aos ditames do politicamente correcto, também designado por marxismo cultural - nazismo cultural seria mais apropriado.

4 comentários:

Afonso de Portugal disse...

Não, não seria mais apropriado. Apesar de o nazismo ser absolutamente condenável, este tipo de protestos são herança do marxismo, não do nazismo. Foi isto que foi feito em grande escala na China de Mao, na Rússia de Estaline, no Cambodja de Pol Pot, na Cuba de Fidel. O apagar e reescrever da história, o condenar os heróis do passado para glorificar os criminosos do presente.

Se continuarmos a recusar tratar estas coisas pelos seus nomes, não poderemos aspirar a combater estes vândalos, muito menos aqueles que os controlam nos bastidores. Pior do que isso, não poderemos impedir que a sua influência e poder continuem a crescer no Ocidente.

Insisto, caro Pertinente, isto é marxismo, o resultao final da aplicação prática das teorias marxistas à realidade. Porque não há revolução sem sangue, não há redistribuição da riqueza sem assassinar a burguesia. Isto pode ter todas as semelhanças com o nazismo, mas os nazis, na sua esmagadora maioria, foram derrotados. Os marxistas, pelo contrário, continuam a ser idolatrados...

Anónimo disse...

O Afonso, acima, tem toda a razão! É sabido que para as direitas o passado lá ficou, e o futuro a Deus pertence. Já para as esquerdas o passado é para reinterpretar e o futuro está determinado cientificamente. Isto é muito importante e convém não confundir as coisas: quando se parte de premissas erradas obtém-se conclusões erradas.

Bilder disse...

check https://www.thelibertybeacon.com/liberal-leaders-aiding-abetting-rioters-latest-campaign-strategy-to-usurp-trump/

Anónimo disse...

Vd An das 00:16:00
Garbage in. Garbage out. Creio que foi um dito de um dos precursores dos computadores. Aplica-se a tudo aquilo onde a humanidade mexe.
Abraço