Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

26/06/2020

PAN, um partido vulgar de Lineu com os defeitos dos velhos e sem nenhuma das suas qualidades

É o deputado ao PE que rasga o cartão de sócio queixando-se do «constante afastamento de alguns princípios fundadores do partido». É a deputada municipal de Cascais, mulher daquele deputado, que se demite por «divergências políticas». É deputada por Setúbal que se queixa da «voz silenciada e a da capacidade de trabalho condicionada». É a comissão política da Madeira que acusa o «excesso de autoridade crescente imposto por um núcleo duro na direção do partido».


E talvez isso seja apenas o princípio. Parece um partido da espécie marxista-leninista-maoista cujos militantes costumam acusar-se de traidores uns aos outros e fraccionar-se em um partido por cada sacerdote. No caso do PAN, será que vamos ter um PAN por cada filo, classe, ordem, família, género e espécie?

Sem comentários: