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02/06/2020

CASE STUDY: Trumpologia (65) - Os "antifascistas" estão a salvar a eleição de Trump

Mais trumpologia.

Até há uma semana, graças aos inúmeros disparates que tem produzido e às poucas coisas razoáveis que tem defendido (parece uma contradição mas não é), com o desemprego a aumentar exponencialmente (uma das coisas pela qual não é definitivamente responsável, pelo contrário), Donald Trump parecia ter a eleição perdida com as intenções de voto no confronto com o candidato democrata a penderem para Biden por 48%-43% com 9% indecisos (sondagem Rasmussen em 18-19 Maio).

Até que o «bom gigante» George Floyd, um negro, perdão um afro-americano, condenado em 2009 a 5 anos de prisão por assalto à mão armada a uma residência, comprou cigarros usando uma nota falsa, parecia descontrolado, segundo o empregado do supermercado que chamou a polícia, e resistiu a ser detido (fonte BBC).  Durante o confronto foi imobilizado pelo polícia Derek Chauvin que o sufocou até à morte e foi por isso imediatamente despedido, preso e acusado de homicídio (azar o dele, se fosse um polícia português poderia aguardar pelo desfecho do inquérito até à reforma).

Nos dias imediatos, um pouco por todos os Estados, foram organizadas violentas manifestações a pretexto do homicídio de George Floyd. Uma organização radical auto-baptizada de Antifa é o principal promotor. Trump, que deve ter visto as manifestações violentas como uma mensagem divina para salvar a eleições, iniciou um bombardeamento de declarações e twits, ameaçando usar o exército.

Os "antifascistas" a trabalharem para a campanha de Trump
Entre os vários actos de violência, foi ontem intencionalmente incendiada a histórica igreja de S. João perto da Casa Branca.

Unintended consequences
Sem surpresa, hoje Donald Trump apareceu hoje na igreja com uma Bíblia na mão. Só por falta de gratidão não agradeceu aos "antifascistas".

Aditamento:

Também por cá as almas piedosas estão indignadas com o homicídio de George Floyd. Não consta que essas mesmas almas se tenham indignado com a morte do ucraniano Ihor Homenyuk assassinado pelos polícias do SEF os quais aguardam o desfecho do inquérito até à reforma.

1 comentário:

Afonso de Portugal disse...

O Presidente Trump foi eleito, em grande parte, para perseguir implacavelmente esta escumalha de extrema-esquerda, promessa que não cumpriu, por manifesta covardia política sua e da sua administração.

Felizmente para ele, a escumalha voltou a fazer estragos e a relembrar a sua insuportável existência ao povo norte-americano. Até Novembro, porém, ainda há muito tempo para que os eleitores se voltem a esquecer...

Devo dizer, no entanto, que não percebo o é que o caro Impertinente quer... já alguma vez ouviu o Joe "demência" Biden falar? É que, ao lado dele, o Trump chega a parecer um intelectual! Os EUA podem ter um presidente atrasado mental desde que seja abertamente globalista, é isso?