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11/05/2019

Um dia como os outros na vida do estado sucial (36) - Onde os pobres fazem filantropia aos ricos

«Ninguém fica indiferente quando lê que os bancos a quem todos pagamos os seus dislates e má gestão, como se os bolsos dos portugueses fossem um poço sem fundo, perdoam 116 milhões ao “milionário” João Pereira Coutinho ou outro “milionário como Diogo Vaz Guedes pede um perdão fiscal de 67 milhões quando a dita autoridade tributária não perdoa um cêntimo a quem não é conhecido nem frequenta os suplementos de economia dos jornais. Também dá para rir quando a Comissão de Ética do Parlamento, em duas legislaturas envolvendo 52 pareceres não detectou qualquer incompatibilidade aos deputados quando todos sabemos que muitos que ali se sentam são os principais “lobistas” do País. Claro que é fácil ser juiz em causa própria, pois são os colegas parlamentares que anuem perante esses comportamentos e são incapazes de aplicar sanções a pretensos prevaricadores, tudo com uma palmadinha nas costas, protegendo-se uns aos outros como os melhores códigos de conduta napolitanos ensinam.»

Excerto de «A fazerem-nos de parvos são uns génios», Rui Calafate no jornal Eco

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