Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente. Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre. Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano) The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
26/05/2019
DIÁRIO DE BORDO: E pronto. Já está
Apesar de não ter a certeza se é um partido ou uma agremiação diletante e apesar deste cartaz horrendo que se confunde com o do partido com mais socialistas a seguir ao PS e ao PS-D, votei nos rapazes.
Por motivos ideológicos, eu jamais votaria nesse partido. No entanto, os excessos de linguagem do seu líder não me parecem razão suficiente para descartá-lo. Os argumentos valem pelo seu mérito, não pela forma como nos são apresentados. A falta de educação e a brejeirice corrigem-se facilmente, as consequências das más políticas nem por isso.
Aliás, um dos ex-governantes mais eloquentes que já tivemos foi o Eng.º António Guterres... e todos sabemos bem como é que o seu reinado acabou.
Os excessos de linguagem também não me parecem razão suficiente para descartá-lo, tanto assim que votei neles. O problema é um problema de eficácia e se esses excessos gratuitos e despropositados podem afastar os eleitores, insistir neles é mais próprio de adolescentes a quererem impressionar do que políticos a pretenderam aplicar as suas ideias. E eu tenho pouca paciência para adolescentes retardados.
Como fiquei sensibilizado com as passadeiras arco-iris decidi nestas eleições votar na ILGA. Percorri as siglas com o dedo até encontrá-la e reparei que faltavam as letras "GA", mas lá pus a cruz sem hesitar.
Fiquei comovido ao ler o depoimento de Miguel Santos. Passei pelo mesmo quadrilema. Faltavam letras para o meu voto. Até virei a folha e olhei à transparência. Sai convencido que houvera erro na tipografia. Votei no que havia de mais parecido. Tal como Miguel Santos.
4 comentários:
Por motivos ideológicos, eu jamais votaria nesse partido. No entanto, os excessos de linguagem do seu líder não me parecem razão suficiente para descartá-lo. Os argumentos valem pelo seu mérito, não pela forma como nos são apresentados. A falta de educação e a brejeirice corrigem-se facilmente, as consequências das más políticas nem por isso.
Aliás, um dos ex-governantes mais eloquentes que já tivemos foi o Eng.º António Guterres... e todos sabemos bem como é que o seu reinado acabou.
Os excessos de linguagem também não me parecem razão suficiente para descartá-lo, tanto assim que votei neles. O problema é um problema de eficácia e se esses excessos gratuitos e despropositados podem afastar os eleitores, insistir neles é mais próprio de adolescentes a quererem impressionar do que políticos a pretenderam aplicar as suas ideias.
E eu tenho pouca paciência para adolescentes retardados.
Como fiquei sensibilizado com as passadeiras arco-iris decidi nestas eleições votar na ILGA.
Percorri as siglas com o dedo até encontrá-la e reparei que faltavam as letras "GA", mas lá pus a cruz sem hesitar.
Fiquei comovido ao ler o depoimento de Miguel Santos.
Passei pelo mesmo quadrilema. Faltavam letras para o meu voto. Até virei a folha e olhei à transparência.
Sai convencido que houvera erro na tipografia. Votei no que havia de mais parecido.
Tal como Miguel Santos.
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