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31/01/2019

CAMINHO PARA A SERVIDÃO: A estatística (e a inteligência) está contra o socialismo e o comunismo

Trilema de Žižek
«Ora com o socialismo (...) há já um número suficiente de observações para que estatisticamente possamos rejeitar a crendice de esquerda. Entre 1917 e 2018 haverá seguramente mais de 60 experiências a nível de países que adotaram o socialismo (numa das suas vertentes). Pode não parecer muito, mas a amostra tem vários aspetos que reforçam a sua robustez: tem um horizonte temporal longo (cem anos) e a maioria das experiências tem também um horizonte temporal longo (20 a 40 anos). É dispersa geograficamente (já foi tentado na Europa, Ásia, África e América Latina). Foi tentado em diferentes vertentes. Cada experiência é independente da outra, dado que é realizada num país diferente, com a orientação de líderes diferentes. Mas nunca deu certo. Claro que de cada vez que dá errado, os seguidores da seita juntam-se e declaram “aquilo não era socialismo”. Apenas uma Fé muito fanática pode aguentar os sucessivos embates com a realidade.

Ora, do ponto de vista estatístico, em 60 observações em que o resultado possível é falhar ou não falhar, estamos perante uma distribuição binomial. É como atirar uma moeda ao ar. Se atirarmos a moeda uma vez, sairá cara ou coroa. Se atirarmos muitas vezes, cerca de metade das vezes terá de sair cara e a outra metade sairá coroa. O que diríamos de uma moeda que atirada muitas vezes, saísse sempre cara? Que estava “viciada”. Isso parece tão evidente que não merece discussão.

Só que quando olhamos para todas (repito, todas) as experiências socialistas, todas (repito, todas) falharam. Na Europa de Leste. Na América Latina. Em África. No Vietname e no Camboja. Na Coreia do Norte (embora mantendo-se no poder, o nível de miséria e atraso do país rotula-o como mais um insucesso). Onde quer que a charlatanice tenha sido tentada

Desta vez (também) não deu certo!, Joaquim Miranda Sarmento no Eco
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Se não deu certo à escala dos Estados, é provável que no final também não dê certo à escala dos municípios. Exemplo: o agora celebérrimo Bairro Jamaica situa-se no concelho do Seixal onde desde a queda do fassismo (o fassismo é o "fascismo" de Salazar) a câmara municipal é dominado por comunistas.

E não é só no Seixal. Segundo Víctor Reis, ex-presidente Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), as câmaras comunistas não querem «ter o ónus de desalojar pessoas e de se tornarem suas senhorias, arrastando um problema que o Programa Especial de Realojamento, desenhado em 1993 para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, tentou resolver.» Ou, dito de outro modo, as câmaras comunistas não querem acabar com a miséria porque a miséria lhes proporciona clientela.

1 comentário:

Anónimo disse...

Fássismo vem da fala de um pobre fugido ao Estado Novo, Domingos Abrantes de seu nome.
Regressou após o 25.
Digo pobre porque não podia tratar dos dentes e, desde o desembarque, dizia fassista pelo intervalo daqueles.
Figura lítica do pcp que não o deixou fazer algo. O de Rãs nunca foi de pedra.
Agora, no Conselho de Estado,a já os tem tratados, de certeza.