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15/05/2018

Faixa de Gaza, fábrica de mártires explorada pelo Hamas (2)

Continuação daqui.

«Perto da cidade de Gaza, uma voz num megafone exortou a multidão em frente: "Aproximem-se! Aproximem-se!"

O avanço foi em muitos casos liderada por mulheres vestidas de preto, agitando bandeiras palestinas e exortando os outros a seguirem-nas.

"Não queremos que apenas se aproximem uma ou duas pessoas", disse uma mulher idosa segurando uma mochila e uma bandeira. "Queremos um grande grupo".

A atmosfera tornou-se mais carregada depois das orações do meio-dia, quando mais de 1.000 homens se reuniram sob um grande toldo azul. Funcionários do Hamas e outras facções dirigiram-se aos crentes, instando-os ao combate e alegando — falsamente, com toda a evidência — que a barreira tinha sido quebrada e que os palestinos estavam a entrar em Israel.

Vários oradores reservaram suas palavras mais duras para os Estados Unidos e a decisão de mudar a embaixada para Jerusalém. "A América é o maior Satanás," disse um clérigo, com o dedo indicador no ar imitado por centenas de pessoas. "Agora estamos a caminho de Jerusalém com milhões de mártires. Podemos morrer, mas a Palestina viverá ." A multidão repete o canto.»

New York Times

Resultado: mais de 50 palestinos mortos e uns milhares de feridos.

Não estou disponível para tomar partido entre o obscurantismo fundamentalista, vitimizante e manipulatório, por um lado, e o uso arbitrário de força desproporcionada, por outro.

1 comentário:

Ricardo disse...

Tomar partido(seja qual for a cor da loucura)é entrar no jogo do caos fomentado por forças não reveladas no telejornal diário. http://naoanovaordem.blogspot.pt/2012/09/a-midia-programa-sua-mente.html