Tratámos aqui da superioridade imobiliária do Héron Castilho em Lisboa e do Passy, 16ème em Paris ambos de José Sócrates e da Avenida da Liberdade em Lisboa de Costa, face à Rua Milharada em Massamá de Passos Coelho.
Evocámos aqui o jeito para o negócio imobiliário de Fernando Medina, o herdeiro de Costa na câmara de Lisboa.
Hoje é a vez de celebrar o mesmo jeito para o negócio imobiliário de Costa, o mesmo Costa que se indigna com a especulação imobiliária a que chama «drama social» e que comprou em Março de 2016 uma casa no Rato por 55 mil euros a uns velhotes que lha venderam mais barato (valeria à época 120 mil euros) por se destinar a alojar a filha do mesmo Costa para «morar perto do café do irmão». Menos de um ano depois, em Abril de 2017, o Costa das indignações pela especulação vendeu a casa pelo dobro do preço. (fonte)
Pablo Iglesias, líder do Podemos, outro indignado pela especulação imobiliária e pelo luxo a que se entrega a nomenclatura do PP, twitou há meia dúzia de anos a propósito de uma compra de um apartamento por Luis de Guindos, antigo ministro espanhol da Economia e actual vice-presidente do Banco Central Europeu: «Entregarias a política económica de um país a alguém que gasta 600 mil euros num apartamento de luxo?»
Nem de propósito e com um azar maior do que o dos Távoras, seis anos depois Iglesias comprou com a sua namorada Irene Montero, também deputada, por 615 mil euros um luxuoso chalé que pode ser visto aqui, na Serra de Guadarrama de Madrid, com «268 metros quadrados de luxo com três quartos, duas casas de banho, uma lareira, um jardim, uma piscina e uma pequena casa de hóspedes.»
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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22/05/2018
A superioridade moral imobiliária do socialismo (3)
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3 comentários:
Isto, na Europa, vai acabar mal. Muito mal.
Mas ainda dizem(com o habitual cinismo)que o perigo é o populismo(como se os canalhas que pululam no regime actual,chamado de "liberal-democrático",não fossem uma espécie de populistas corruptos e traidores).
Mais uns «son of a bitch» segundo Franklin D. Roosevelt
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