Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

09/07/2017

ACREDITE SE QUISER: Não foi o Salvador Sobral que disse

«Talvez por cansaço, sobranceria e falta de oposição», disse a propósito do descalabro da resposta do governo ao roubo em Tancos. Não, não é engano. Ele disse mesmo «falta de oposição» para explicar a falta de resposta do governo.

«Mais complicado seria se o presidente da República estivesse de férias», disse a propósito do primeiro-ministro ter ido de férias com duas graves crises ao colo. Não, não é engano. Ele disse mesmo isso, assumindo que seria o primeiro-ministro de facto e o outro um mero factótum.

Quem disse essas e outras não foi Salvador Sobral foi o presidente da República. O Salvador Sobral o que disse foi «sempre falei duas vezes antes de pensar», depois de ter dito perante uns milhares de papalvos «vou mandar um peido para ver o que é que acontece».

1 comentário:

Anónimo disse...

(...) "O Salvador Sobral o que disse foi «sempre falei duas vezes antes de pensar», depois de ter dito perante uns milhares de papalvos «vou mandar um peido para ver o que é que acontece»." (...)

O salvador da pátria sempre escreveu (quase sempre contra os seus co-partidários), pensando 3—três—3 vezes.
Foi o único dos três filhos que não foi à portela despedir-se dos Pais quando foram para a paz carioca.

O que o cagão dos pastéis quer é safar o coiro e, sobretudo, o ego que é das dimensões de uma formiga, vista por binóculos ao contrário; (rever Solnado).

Vale a pena ler o escrito do seu livro de finalista no Liceu de Pedro Nunes. Escrito pelos condiscípulos.
«Eis-nos enfim chegados,
a esta promessa eminente,
faz "gaffes", faz disparates
E anda sempre contente...»

A responsável pela mutilação de um filho foi a Maria Nevada. Baltazar, que nem Rei Mago, não conseguiu safar o filho de uma doentia interferência. Sei muitas «intimidades» pelos Aragão e pelos Leite. Mais vale cair em graça...

Quando se analisa a sua vida temos dois polos (como manda a física): o didata (excelente) e o psicótico (excelente).

A insegurança é tamanha que qualquer Zé-Povinho a topa,

Acho que já escrevi demais ácerca de um doente.