Um capitalista nacional que tinha interesses na pátria do capitalismo selvagem, onde fechou recentemente os seus negócios de gado e gás, comportando-se sempre respeitosa e obedientemente , vem à sua terra natal - pátria do capitalismo social - perde a voz de falsete e fala grosso para um semanário de Paço d'Arcos. Aponta os dois problemas que, segundo ele, o presidente da Autoridade da Concorrência professor Abel Mateus sofre: «incontinência verbal e uma necessidade extraordinária de aparecer todos os dias nos jornais». Isto a propósito das acções que a Autoridade da Concorrência tem em curso para tentar limitar o monopólio do operador incumbente de telecomunicações (PT), de que o senhor Monteiro de Barros é accionista. O título da entrevista nesse semanário - bastião do capitalismo social - tem o educativo título «Patrick manda calar Mateus».
[O corajoso capitalista social e a autoridade incontinente]
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