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O enorme sucesso da Jornada Mundial da Juventude demonstra, mais uma vez, o espantoso talento português para a organização de grandes eventos, invariavelmente recorrendo a uma táctica que qualquer alemão ou japonês consideraria suicida, mas que em Portugal sobrevive fresca e viçosa, como o eucalipto: primeiro, desperdiçam-se anos a fio em discussões inúteis, decisões adiadas e mau planeamento; e depois, nos meses finais de preparação, já com vista privilegiada para a catástrofe, eis que ocorre uma extraordinária explosão de pragmatismo e de absoluta dedicação à causa.»
João Miguel Tavares no Público
Infelizmente o método usado pelo talento português não é replicável fora da Expo 98, do Euro 2004, das Web Summits e da JMJ, que podem fazer do Portugal dos Pequeninos um excelente lugar para realizar eventos, mas não impendem que seja um lugar medíocre para trabalhar, investir e viver.
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