«If it moves, tax it. If it keeps moving, regulate it. And if it stops moving, subsidize it.»
Desde a crise de 2011 até 2017 a banca teve prejuízos acumulados de 13.715 milhões, ou o equivalente a 5,7% do PIB de 2022. Desses 13.715 milhões ainda só recuperou 10.340 milhões.
Entre 2008 e 2018 a liquidez estava em média entre os 2% e os 3% e chegou a atingir 5% do total de activos. Como a dívida pública tinha taxas negativas, os depósitos dos clientes começaram a crescer fazendo a liquidez chegar aos 14% do activo total pelo que «remunerar depósitos seria como pedir ao dono de um deserto que comprasse areia».
Entretanto, os juros dos depósitos estão a subir, o crédito está estagnado, quer na componente dos créditos à habitação, quer dos crédito para investimento, e o BCE já anunciou que vai deixar de remunerar os depósitos das reservas dos bancos. Em consequência, já faltou mais para voltarmos a enterrar dinheiro nos bancos.
(*) Sirvo-me dos dados citados por João Duque (incluindo a areia).
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