Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

18/12/2020

Dúvidas (298) - Se não identificarmos os "géneros", como lutaremos pela igualdade entre eles?

Admitindo, como fazem Vadim M. Shteyler, M.D., Jessica A. Clarke, J.D., e Eli Y. Adashi, M.D. que as certidões de nascimento deveriam omitir o sexo do recém-nascido para evitar traumatizar as pessoas intersexo ou transgénero, nesse caso seria politicamente mais correcto o paper referir que se propunha evitar traumatizar 110 géneros, ou seja os 112 "géneros" já identificados menos os "géneros" masculino e feminino. 

Chegados aqui, ficaríamos com pelo menos um problema novo: como iríamos promover a igualdade das mulheres se não saberíamos quem são elas? Para exemplificar o dilema, que outro título colocaria no seu artigo A CNE quer um Presidente, mas eu quero uma Presidente, uma progressista como a Dr.ª Susana Peralta que protesta porque «a CNE produziu uma campanha de apelo à participação eleitoral centrada na figura do Presidente macho»?

É preciso pensar nestas coisas com antecedência ou então optar pelo único género «Verangender: a gender that seems to shift/change the moment it is identified

4 comentários:

Afonso de Portugal disse...

O Sr.(Im)Pertinente não é minimamente coerente. Apoia Bidés e Camelas, mas depois reclama das engenharias sociais que a gentalha do partido "democrata" infiltrada nas universidades promove abertamente. Não se pode ter o sol na eira e a chuva no nabal, Sr.(Im)Pertinente. Quem não quer marxismo cultural pós-modernista, não pode apoiar quem o incentiva.

Impertinente disse...

Ó Sr. Afonso, aqui em casa ninguém apoia Biden, mas como o mundo só é bidimensional nas mentes incapazes de processar mais dimensões, daqui não decorre que apoiemos o Sr. Trump.
Desde logo pela ausência de uma visão conservadora (or whatever) coerente - disseram-lhe para recitar a cartilha de Steve Bannon, o que ele faz desajeitadamente e sem convicção.
E ainda por razões que têm a ver com o Sr. Trump propriamente dito e foram elegantemente explicadas assim:
«Trump is a troll. And like all trolls, he is never funny and he never laughs; he only crows or jeers. And scarily, he doesn’t just talk in crude, witless insults – he actually thinks in them. His mind is a simple bot-like algorithm of petty prejudices and knee-jerk nastiness.»
(pode ler o resto em https://londondaily.com/british-writer-pens-the-best-description-of-trump-i-ve-read)

Afonso de Portugal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Afonso de Portugal disse...

Troll é quem escreveu esse desastre de artigo, que nada tem de elegante. Pelo contrário, não tem uma única linha que se aproveite. Parece até ter sido escrito por uma criança da escola primária, não por um adulto. Não há aí um único argumento válido, só insultos.

O Presidente Trump não implementou uma única medida emblemática do Bannon. Nem uma! Aliás, o Bannon foi demitido pouco depois de Trump tomar posse, tais eram as diferenças entre a sua visão e os onjectivos da Administração Trump.

Quanto ao canalha do Bidé, já lhe disse em ocasiões anteriores: apesar da sua grotesca falta de humildade, o Sr.(Im)Pertinente não tem capacidade para fazer dos seus leitores parvos. A situação aqui é tão simples quanto isto: quando só há duas alternativas possíveis, rejeitar uma implica automaticamente abraçar a outra. Não adianta dizer o contrário, porque se Bidé foi eleito, então a acção afirmativa que consta do seu programa político também foi eleita. O resto são tretas!

Se o Sr. (Im)Pertinente não é capaz de perceber isso, então a única mente bidimensional aqui é mesmo a sua. Mas ambos sabemos que o Sr.(Im)Pertinente percebe muito bem, simplesmente prefere ser intelectualmente desonesto, como quase toda a direitinha portuguesa. Assuma-se, homem, e deixe de mentir aos seus leitores! O Sr.(Im)Pertinente não pode ter o sol na eira e a chuva no nabal. Não quer Trump, está no seu direito. Mas não pode dizer que também não quer o Bidé, da mesma forma que eu não posso atirar uma moeda ao e ar e dizer que não quero nem cara, nem coroa!