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16/12/2020

CASE STUDY: Trumpologia (72) - That's the end

Mais trumpologia.

Não, a derrota de Donald Trump não se consumou com as últimas contagens, nem nem com a decisão dos tribunais, incluindo do Supremo Tribunal, de não reconhecer legitimidade às alegações de fraude eleitoral, nem com a votação do Colégio Eleitoral de 306 contra 232. A derrota consumou-se com as palavras do Czar Vladimir Putin numa mensagem a Joseph Robinette Biden Jr. : «Со своей стороны готов к взаимодействию и контактам с вами».

4 comentários:

Anónimo disse...

Vós não me acreditais quando escrevo que a Rússia e o Reino Unido são as nações que mais sabem de política.
Abraço

Afonso de Portugal disse...

A "derrota de Trump" ainda vai dar muito mais que falar do que o (Im)Pertinente, na sua esperteza saloia, imagina... aguarde mains uns dias e verá! ;)

Anónimo disse...

Sr. Impertinente:
Sabia que os Estados acusados de fraude eleitoral podem cometer um delito se votarem por Biden, e, por precaução, enviaram DUAS listas, uma delas com eleitores republicanos, para se protegerem legalmente no caso de as coisas “correrem mal”?
Já ouviu falar na Duodécima Emenda e na Eleição Contingente da Câmara dos Representantes?
Sabia que, no caso de ocorrer uma Eleição Contingente, cada Estado tem UM VOTO, e Trump conseguiria uma maioria de 27 contra 20?
Sabia que a Eleição Contingente já ocorreu uma vez no passado, e que o precedente existe?
A questão está muito longe de estar resolvida e, felizmente, não são as redacções dos “jornalixeiros” que a decidem.
O Sr. Impertinente devia recorrer à “dúvida metódica” relativamente à “mainstream media” que obviamente consome (afinal já o enganaram tantas vezes), e procurar outros pontos de vista mais abrangentes.

Anónimo disse...

Ó minha nossa senhora!
O que tem a ver de especial a Duodécima Emenda com esta eleição se esta emenda governa todas as eleições desde o século XIX?
E como é que se aplica a eleição contingente se Biden tem uma vantagem de 74 votos, mais do que suficiente para compensar o número de eleitores dos Estados onde pudesse haver alguma dúvida sobre o resultado? Para já não falar os muitos milhões de votos directos que separam os dois candidatos.
Uma sugestão para quem receita a outros a medicina da dúvida metódica: comece por aplicá-la a si próprio.