Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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29/12/2020

CASE STUDY: Trumpologia (72) - That's the end. Yes, it is

Mais trumpologia.

Não, a derrota de Donald Trump não se consumou com as últimas contagens, nem nem com a decisão dos tribunais, incluindo do Supremo Tribunal, de não reconhecer legitimidade às alegações de fraude eleitoral, nem com a votação do Colégio Eleitoral de 306 contra 232. A derrota consumou-se com as palavras do Czar Vladimir Putin numa mensagem a Joseph Robinette Biden Jr. : «Со своей стороны готов к взаимодействию и контактам с вами».

Para que não houvessem dúvidas, num raro voto bipartidário a Câmara anulou ontem o veto do presidente Trump ao projecto de lei militar anual.

5 comentários:

Anónimo disse...

É muito bela a esmerada atenção que dedicais à tramplogia. Não passa de tramp.

Ainda se têm safado com o que escrevem acerca do governo e dos próprios gastos adequados e da covid-19. A covid-20 vai aparecer com mais funcionalidades, escreveu alguém.

Abraço

Carlos Conde disse...

A saborosa vitória do Biden aqui celebrada no blog tem o mesmo gosto que as vitórias do Sócrates, quando o Noronha Nascimento e Pinto Monteiro estavam à frente da justiça (sem querer menosprezar o papel da actual equipa que controla e domina a justiça e anexos)
Saborosas mas com um inconfundível aroma a fraude.
Atenção: a perda de olfacto é um dos sintomas do covid.

Impertinente disse...

Vitória do Biden aqui celebrada? Aqui não se celebra coisa nenhuma. Constata-se que está a abrir-se o caminho para o Partido Republicano se livrar do Sr. Trump e encontrar um líder credível como já teve no passado. E sim, esta será uma evolução higiénica e positiva.

Anónimo disse...

"...um líder credível como já teve no passado..."
Ora deixa-me pensar um pouco... George W. Bush?.... naaah.
George Bush pai? "read my lips"... naaah.
Ronald Reagan, o ex-actor de Hollywood?.... naaah.
Nixon?... nope!
Sou um bocado novo para me lembrar dos anteriores, mas deve ter existido algum "líder credível". Até porque os democratas também não eram grande espingarda: Carter? foi considerado "o pior presidente de sempre"! Clinton? Se existisse justiça estava preso até bater a bota. Obama? Tenham dó!

Anónimo disse...

Também fico satisfeito com a saída de Trump e a entrada em cena de Biden. Agora, finalmente, jornalistas e blogueiros vão-nos deixar em paz.
Mais credíveis do que Trump, há muitos. Havia o... coiso. Como é que era o nome dele. Ficou até muito conhecido. Agora na ma lembro.
Mas há muitos. Só não vou referir nenhum para não ser injusto para com todos os outros. Parecia mal.