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06/02/2014

Estado empreendedor (79) - Os Mirós, as novas gravuras de Foz Côa

E porque não enterrar os Mirós aqui?
Face à dramática excitação à volta dos 85 Mirós que estavam no «prego» do BPN, excitação com alguns pontos de contacto com uma outra campanha desenvolvida há quase 20 anos pelos pais e tios ideológicos dos promotores da actual, ocorreu-me que poderia ser uma solução compatível com o interesse nacional enterrar os Mirós no mausoléu dedicado a acolher os calhaus de Foz Côa - uma obra do governo de Guterres, com dois projectos, onde se enterraram 18 milhões de euros durante 10 anos, para imortalizar a campanha contra a barragem do Côa, em boa verdade um pretexto para desacreditar por falta de «sensibilidade» o já desacreditado governo de Cavaco Silva e para aquecer os motores da campanha de Guterres.

Afinal de contas, o que são umas dezenas de milhões de euros comparados com o custo para os sujeitos passivos da nacionalização pela dupla Sócrates-Teixeira dos Santos do BPN, o proprietário dos ditos Mirós, que era para não custar nada e o nada já vai em sete mil milhões de euros?

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu já tinha pensado em adquirir — notem que não escrevi comprar — os mirós para a minha casa-de-banho.
Em caso de aflição, que não são raras, dariam um excelente e luxuoso material para cuidar do saneamento cultural das lombrigas.
O que me preocupa são as tintas. Não são ecológicas e eram as lombrigas que se tramavam.

Arriba! Arriba! Arriba! Ou será Abajo?

eao