Era uma vez um partido chamado de liberal pelos seus adversários socialistas, comunistas e esquerdistas de diversos paladares. Não só os adversários, também os inimigos (Churchill dixit) que ainda militavam no partido, confiantes que a «verdadeira matriz» do partido haveria de emergir, e os aliados, apesar de no mundo enganador das aparências se situarem mais à direita, bramavam traição e ansiavam pelo regresso da «verdadeira matriz».
Pois bem, ela chegou. «PSD tira social-democracia da gaveta - Bernstein, Olof Palm e até Soares. Tudo serviu para o PSD provar que é social-democrata. Passos não quer o rótulo de liberal», garante o jornal Expresso igualmente ansioso.
Morais
- É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um liberal entrar no reino da social-democracia.
- Se Soares meteu o socialismo na gaveta e hoje é social-reviralhista, Passos Coelho também pode ter metido a social-democracia na gaveta e ter entalado a mão.
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