Há cerca de um ano, perante os números de 2010 e 2011, interrogava-me sobre o que anda a ser feito com o legado do de cujus, ao saber que a presidente Leonor Beleza andava por essa altura à procura de apoios financeiros e de mais doações explicando em linguagem cifrada: «vamos fazê-lo, não porque temos dificuldades agora, mas porque queremos fazer mais».
Um ano depois, conhecidos com grande atraso e enorme opacidade os resultados da gestão no relatório de de 2012 (com 3 magras páginas dedicadas às contas), verificam-se uma vez mais os prejuízos de exploração que vêm delapidando o legado de 500 milhões, reduzido a 358 milhões em 2011 e com um pequeno aumento para 368 milhões em 2012, devido presumivelmente a uma operação de cosmética contabilística, já que o passivo aumentou 301 milhões de de 288 para 589 milhões empurrado por empréstimos bancários e de sócios (?).
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