Secção Perguntas impertinentes
A propósito do assassinato dum polícia em Lagos, no último domingo, por um assaltante em fuga, o Sindicato dos Profissionais da Polícia emitiu um comunicado informando que «tudo fará para responsabilizar o Estado, e por conseguinte o Governo, por mais esta morte violenta de um polícia, a quarta apenas este ano». (PortugalDiário)
Pode parecer, à primeira vista, um exagero de sindicalistas, mas, reflicta-se um pouco. Porque manda o governo os polícias saírem das esquadras, ao frio e à chuva? Porque lhes atribui missões perigosas? Porque os manda darem o peito às balas de meliantes, enquanto os outros funcionários ficam no quentinho e o maior risco que enfrentam é a incompreensão da sua delicada missão pelos utentes do estado napoleónico-estalinista?
Em suma, porque são filhos uns e os outros enteados?
É por isso que atribuo 3 merecidos bourbons aos polícias-sindicalistas (ou sindicalistas-polícias) por continuarem iguais a si próprios, ousando lutar pela igualdade de direitos adquiridos ou a adquirir.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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