Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

07/12/2005

CONDIÇÃO MASCULINA: discriminação positiva (com dedicatória)

Condição masculina é «onde se trata da decadência, e das suas origens, do macho humano e em particular do macho lusitano» e «tem por lema o silogismo: se Deus quisesse que os machos fossem iguais às fêmeas só tinha feito caracóis

Hoje o tema é a distribuição dos prémios Pfizer de 2005 na Investigação básica e na Investigação Clínica, em que as marmanjas abarbataram 21 dos 32 prémios e menções honrosas atribuídos, deixando para os pobres marmanjos apenas alguns dos restantes 11. Alguns, porque nem todos (vá lá, não me puxem pela língua).

No estado em que estão as coisas, é incontornável, impõe-se uma ejaculação do órgão legislativo fixando uma quota mínima de 50% para o género masculino, devidamente certificado. Deverá ser aplicada a todos os prémios a atribuir no Continente e na R.A. dos Açores, salvo naturalmente nos prémios que pela sua natureza já são reservados aos homens - competições de pesca, street races e similares.

As marmanjas laureadas empalmando os marmanjos


Post (scriptum):
Este post é dedicado a RMR, uma detractora habitual do Impertinências que escreveu umas palavras simpáticas, escovando o ego do Impertinente, coisa a que não se pode ficar indiferente, nos dias que correm.

RMR também se queixa da pouca importância que aqui se tem dado às aleivosias & dislates do doutor Mário, mas, entenda-se, que é o respeitinho pela idade e a falta de vontade de colaborar no massacre. Estou a poupá-lo para a reforma.

Sem comentários: