[continuação de (1) e (2)]
José Gil dedica um capítulo inteiro do seu livro ao tema «queixume, ressentimento, invejas» que segundo ele povoam a mente dos portugueses. Não por acaso, queixume e inveja são dois atributos comummente associados ao estereotipo feminino, apesar de não explicitamente referidas por Hofstede como caracterizadoras do feminino na dimensão feminino/masculino.
Um aspecto interessante e original salientado por José Gil, é a existência duma «vítima» em estado de vulnerabilidade como condição prévia para a inveja proliferar. Essa vítima «não sabe o que quer», ou, como o Impertinências costuma enfatizar, «quer sol na eira e chuva no nabal».
É claro que, roído de inveja pelo sucesso do outro, ou pela aparência de sucesso, o português não admira sinceramente quem o alcança: «a admiração é quase sempre de fachada».
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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