Plantando pelo país presidentes de Juntas de Freguesia
Portugal pode ter sido o quarto país da OCDE onde os preços da habitação mais aumentaram desde 2013 e pode ter um quarto das empresas em falência técnica com o passivo maior do que o activo. Pois pode, mas que importância é que isso tem quando se pretende aumentar mais de uma centena de freguesias?
E será isso que acontecerá se o parlamento aprovar a proposta de Lei 68/XIV/2 apresentada pelo governo do Dr. Costa em Janeiro de 2021 que define o regime jurídico de criação, modificação e extinção de freguesias da qual resultará poderem ser criadas freguesias com um mínimo de 900 eleitores e no interior (que inclui mais de 200 freguesias) com um mínimo de 300 eleitores, num universo de 3.091 freguesias existentes em que três quartos têm menos de mil residentes e a média desta últimas é cerca de 445 (ver os três posts que se publicaram nessa altura)
As duas faces do centralismo
Enquanto se plantam presidentes de Juntas pelo país a plantação de graduados está concentrada em Lisboa, ou, mais rigorosamente, a plantação dos graduados que não emigram para outras paragens.
mais liberdade |
O desastre da “internacionalização” da Santa Casa da Misericórdia foi apenas a internacionalização do desastre Dediquei várias crónicas ao desastre da “internacionalização” da Santa Casa da Misericórdia no Brasil de que resultaram perdas estimadas em 20 milhões, enquanto o número de apparatchiks aumentava de cinco mil. O desastre do Brasil é internacionalização do desastre no Portugal dos Pequeninos de que se ficou a conhecer mais o episódio da compra por 32 milhões há 16 anos, por uma gestão nomeada pelo governo socialista do Eng. Sócrates, de um bloco de três edifícios na Avenida José Malhoa que nunca foram usados e que agora estão a ser leiloados. ¿Por qué no te callas? O Dr. Centeno não perde uma oportunidade para recordar ao mundo a sua existência e desta vez resolveu alertar para que, segundo ele, da execução do OE 2025 resultará um défice e não o superavit previsto pelo governo, alerta que o Dr. Pedro Nuno distraidamente tomou muito a sério sem se lembrar que ele próprio deu um vigoroso contributo para o putativo défice ao aprovar o aumento das pensões e a extinção de portagens. Tutti frutti, oh rootie. Para os amigos tudo, para os inimigos nada, para os outros cumpra-se a lei (continuação) O processo da Operação Tutti-Frutti em que o Dr. Medina & 60 outros arguidos estão a ser investigados desde 2016 pela cedência gratuita de um terreno e de um donativo de 200 mil euros para a construção de um campo da associação de Amigos do Rugby já atingiu a bonita dimensão de 700 volumes ao ritmo de mais de 100 volumes por ano. Bendita Pátria que tais arguidos e tais investigadores tendes. Take Another Plan. Contribuintes botem lá mais 10% em cima do subsídio de 3,2 mil milhões Durante a pandemia com os aviões em terra, a TAP "dispensou" uns 2 mil a tripulantes de cabina com contrato a prazo a quem agora o STJ lhes deu razão obrigando a TAP a readmiti-los e pagar-lhes retroactivos que podem chegar a 300 milhões. É uma ironia do destino que um governo socialista e uma administração por si nomeada tenha "violado" os direitos dos trabalhadores. O Dr. Costa e a sua “obra feita” Em 2021 o governo do Dr. Costa aprovou uma pomposa Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE) para reabilitar 100% do parque de edifícios existentes em 2018 até 2050 e 49% até 2030. Três anos depois o governo cessante tinha renovado 3,9% dos edifícios. Ao ritmo alucinante de 1,3% por ano o ELPRE estará concluído um pouco antes do final do século. O Centro Cultural de Belém como lugar geométrico do clientelismo socialista A ministra da Cóltura (ministério que se deveria chamar MAF - Mecenato dos Artistas Falhados) exonerou a presidente do Centro Cultural de Belém por causa «dos compadrios, os lobbies, as cunhas que levaram, de resto, à constituição da atual equipa do CCB», cunhas que começaram pela do Dr. Costa em relação à presidente e continuaram com as cunhas dela própria (ver aqui um curto resumo). Será falta de memória ou de vergonha? Reagindo a uma «operação especial de prevenção criminal» no Martim Moniz que o primeiro-ministro, pondo-se a jeito, classificou como «muito importante» para criar «visibilidade e proximidade», o Dr. Pedro Nuno teve «dúvidas da legalidade» e declarou-se «triste» e «revoltado». E com o Dr. Pedro Nuno as câmaras de eco empertigaram-se no parlamento e nas redacções amigas, todos eles esquecidos da «Megaoperação da PSP»de há dois anos com 200 “bófias”, estava o Dr. Pedro Nuno prantado no governo e as câmaras de eco prantadas no parlamento e nas redacções amigas, Megaoperação que não determinou em nenhum deles qualquer estado de alma, como aqui lembra Helena Matos. |
Sem comentários:
Enviar um comentário