O ano passado o Expresso publicou um artigo de duas páginas no caderno principal sobre uma moradia que o Dr. Montenegro construiu, uma peça com 2 mil palavras semeadas de insinuações, sem uma única acusação concreta para além de alegar que o valor da moradia não foi declarado ao Tribunal Constitucional (Montenegro explica não estar prevista a indicação do valor que, aliás, consta da caderneta predial).
Este fim de semana, o mesmo periódico publicou o artigo acima onde em escreve que «os inspetores não terão detetado qualquer suspeita de crime». Note-se que não se escreve «não detetaram» e se opta pela subtileza «não terão detetado». Continua com «o Ministério Público se prepara para encerrar o processo (... mas) pode decidir ainda fazer novas diligências. E pode até pedir ajuda à PJ novamente». O resto do artigo é uma devassa ridícula semelhante à do primeiro artigo onde se especula sobre os materiais e os seus preços e o financiamento da construção e no final não resta uma única acusação concreta, resta apenas a tentativa de levantar suspeições na mente do tuga invejoso de um político com uma «habitação de luxo com seis pisos (de) um milhão de euros (ou) mais».
Declaração de interesse: qualquer visitante deste blogue terá tido inúmeras oportunidades de confirmar que nenhum dos contribuintes tem em especial conta o Dr. Montenegro. Neste blogue têm-se em especial apreciação a independência do jornalismo e o apego aos factos, uma e outro raros.
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