Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

10/12/2021

Não estou seguro para que serve um jornalista, mas estou certo para o que não devia servir

Um jornalista não é pago para ser uma madre teresa de calcutá ou para salvar o mundo. Devia ser pago para produzir notícias objectivas com factos e independência, embora saibamos que, em muitos casos, é pago para servir de câmara de eco ou fazer agitprop.

[Pensamento que me ocorreu depois de ler hoje (mas podia ser outro dia qualquer) várias newsletters e de passar os olhos por uma dezena de jornais] 

5 comentários:

Anónimo disse...

Sem dúvida. É assim há 47 anos. Sempre tive esperança de que um dia alguém ia notar.

Anónimo disse...

Cada vez mais acontece-me isto: câmara de eco, já andei a procurar a correspondencia na nossa lingua. "Câmara de ressonância".

Não pude deixar de comentar

Anónimo disse...

Um enquadramento, trabalho numa grande empresa, inundada pelo "woke"
Quando os RH, estão dominados pelo woke/marxismo e querem dar formações sobre temas que são privados, como preconceitos, violência doméstica, feminismo e ainda vem aí outras merdas…

Tinha como dado que, a empresa necessita de colaboradores nas posições de chefia, com ideias claras de responsabilidade individual.
A empresa quer seguidismo, não quer individualismo como consequência, a inovação será sempre adiada.

Hoje o meu pensamento:

O Capitalismo Woke, estará para a empresa como o comunismo para um estado-nação.

No doubt about it

Anónimo disse...

Caro Senhor
É sempre com enorme gosto que acedo ao blog (im)pertinências: pelo sentido de oportunidade, pelo humor cáustico, por sntir alguma tristeza enraivecida - podemos, e devemos ser/fazer melhor.

Receio no entanto que camara de eco/ressonância é, por vezes, uma defesa da muita ignorância que por ali grassa. Não me esqueço de um dia em que Medina Carreira, já farto de ouvir as tiradas pretensiosas e políticamente correctas de Alberto de Carvalho ( que estava em substituição da Judite de Sousalhe disse: "O Sr não faz ideia nenhuma do que nós estamos para aqui a falar, pois não?!"
E Este era o Amigo de Sócrates, a vedeta do Rangel, um bem sucedido analfabeto, que sobre tudo acha qualquer coisa.

Melhores cumprimentos

Vasco Silveira

Unknown disse...

Face a este "jornalismo" e a estes "jornalistas" , torna-se impossível não reconhecer uma certa dignidade à "mais velha profissão do mundo "...