Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

21/03/2019

O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (179) - Os amores socialistas

«Não vale a pena estar aqui a repetir o ineditismo e a escandaleira desta quantidade absurda de relações familiares, que fazem o Governo de António Costa parecer a Casa de Habsburgo. (...)

Por cá, aquilo que mais importa é a poesia do amor, e o amor, como está na Bíblia, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. Por favor, não inventem boas práticas éticas que o passam abalar. Pedro amava Duarte que amava Susana. Duarte amava Pedro que amava Catarina. Todos amavam António, desde os tempos da Câmara de Lisboa. O António foi para o Governo. O Pedro foi para o Governo. O Duarte foi para o Governo. A Catarina foi para o Governo. E a Susana foi nomeada pelo Governo. Felizmente, ninguém ficou fora desta história. Tal é a força do amor.»

Duarte ♥ Susana ♥ Pedro ♥ Catarina ♥ António, João Miguel Tavares no Público

2 comentários:

Unknown disse...

Valha-nos Drummond de Andrade...

Anónimo disse...

O laxisme está tão impregnado nas mentes portuguesas que ninguém clama alto e bom som que este nepotismo é um abuso de poder intolerável em democracia. Agora, quando o ps for governo, tem que se ser familiar, amigo próximo ou familiar de amigo próximo do chefe para se poder aceder a um lugar de nomeação política. É a ditadura partidocratica expandindo-se descaradamente perante um país anestesiado.