As previsões de crescimento da CE colocam Portugal em 24.º lugar na União Europeia, ex-aequo com mais três países.
Portugal é um dos cinco países mais endividados do mundo e o terceiro mais endividado da União Europeia.
(*) «Dado que Portugal está estagnado há 25 anos, o que é que os portugueses fazem exactamente com as estradas tão boas que têm? Se não criam valor mensurável para a economia, servem para quê -- aumentar a dívida?», dúvida de A Destreza das Dúvidas que contém a resposta com muita destreza.
(**) Além de o que fazem com estradas tão boas?, outra pergunta que se poderia fazer é por que fazem estradas tão boas? A melhor resposta a esta pergunta foi dada por dois economistas (de pendor socialista, é claro). Em 2006 (ler aqui a estória contada pelo Impertinente), no início da era sócratica, Marvão Pereira, teórico das SCUT, publicou com Jorge Andraz o estudo «O impacto económico e orçamental do investimento em SCUT», onde concluíram que por cada milhão de euros aplicado em infraestruturas rodoviárias o efeito acumulado no PIB seria de 18 milhões de euros a longo prazo.
Como o custo total das SCUT até 2051 foi estimado em 26 mil milhões, a «longo prazo», segundo aquelas sumidades, o PIB a preços constantes cresceria uns 468 mil milhões ou seja o equivalente a quase 3 PIB de 2006. Marvão Pereira e Andraz acertaram numa coisa: algo cresceu. A dívida pública cresceu 70% entre 2006 e 2011 (base=2011), o ano de partido de Sócrates e de chegada da troika. Já o PIB no mesmo período cresceu 6% (base=2011).
(*) «Dado que Portugal está estagnado há 25 anos, o que é que os portugueses fazem exactamente com as estradas tão boas que têm? Se não criam valor mensurável para a economia, servem para quê -- aumentar a dívida?», dúvida de A Destreza das Dúvidas que contém a resposta com muita destreza.
(**) Além de o que fazem com estradas tão boas?, outra pergunta que se poderia fazer é por que fazem estradas tão boas? A melhor resposta a esta pergunta foi dada por dois economistas (de pendor socialista, é claro). Em 2006 (ler aqui a estória contada pelo Impertinente), no início da era sócratica, Marvão Pereira, teórico das SCUT, publicou com Jorge Andraz o estudo «O impacto económico e orçamental do investimento em SCUT», onde concluíram que por cada milhão de euros aplicado em infraestruturas rodoviárias o efeito acumulado no PIB seria de 18 milhões de euros a longo prazo.
Como o custo total das SCUT até 2051 foi estimado em 26 mil milhões, a «longo prazo», segundo aquelas sumidades, o PIB a preços constantes cresceria uns 468 mil milhões ou seja o equivalente a quase 3 PIB de 2006. Marvão Pereira e Andraz acertaram numa coisa: algo cresceu. A dívida pública cresceu 70% entre 2006 e 2011 (base=2011), o ano de partido de Sócrates e de chegada da troika. Já o PIB no mesmo período cresceu 6% (base=2011).
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