Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
1 comentário:
"Salvo por umas dúzias de excêntricos, a famosa “opinião pública” e a famosíssima opinião publicada não contestam o pagode socialista, na medida em que: a) acham que o pagode é normal; b) acham que o pagode é benéfico; c) esperam vir a beneficiar do pagode; d) já beneficiam do pagode. Entre a cretinice e o oportunismo, compreende-se a tendência do cidadão médio para a opinião informada. Se o “ABC”, o “El País” e os jornais que calhar realizassem com competência o seu trabalho, perceberiam que a notícia não é a rompante promiscuidade no governo: é a complacência de uma sociedade em peso perante a promiscuidade e perante o resto. O espantoso, na hipótese de ainda sobrar alguém que se espante, é a jovialidade com que os portugueses se permitem ser enxovalhados e roubados às mãos de uma legião de rústicos que nem possuem em manha metade do que lhes falta em vergonha."(do artigo de Alberto Gonçalves hoje no Observador)
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