Entre os muitos mitos construídos pelo politicamente correcto (ou marxismo cultural) sobre os temas da sexualidade, a que eles chamam género, e da raça, a que eles chamam etnia (que é outra coisa diferente), ou sobre o tema da diversidade que envolve os outros dois, consiste em concluir a priori, antes de qualquer verificação experimental e sem suporte científico, por vezes contra a evidência científica, que em todas as profissões os desempenhos das equipas melhoram quando se aumenta a proporção de mulheres e/ou de homens não brancos, expediente a que costumam chamar aumentar a diversidade.
Sob esta forma genérica e universal é razoavelmente evidente que essa melhoria proveniente da diversidade pode não se verificar. Para dar alguns exemplos mais óbvios: incluir mais homens em equipas de tradutores (a arquitectura do cérebro torna as mulheres mais competentes do que os homens no domínio da linguagem) ou incluir mais mulheres nas equipas de mineiros (não carece de explicação), possivelmente em média diminuem o desempenho das equipas.
Um estudo de Josh Lerner, professor de banca de investimento na Harvard Business School, citado pelo FT, conclui que, ao contrário do mantra em moda no sector, o facto de haver mais mulheres e maior diversidade raças entre os gestores de activos não tem efeitos mensuráveis na rentabilidade. E porque haveria de ter?
Uma coisa é remover os obstáculos institucionais à igualdade de oportunidades entre homens e mulheres de qualquer raça, outra coisa diferente, e possivelmente nociva para este propósito, é a panaceia ideológica e a ciência de causas.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Os indigentes mentais que, quando são sinistros, querem fazer passar-se por adiantados mentais, só têm um tratamento: em manicómio. Com muros, grades e guarda reforçada.
O mês passado fiz uma visita à Suiça e quando estacionámos num parque de estacionamento em Berna, logo o meu irmão fez questão de me mostrar a ala de lugares reservados só a mulheres onde os lugares tinham dimensões maiores que os restantes. Isto na civilizada e progressista Suiça! Até tirei uma foto para mostrar aqui aos atónitos tugas!
Para verificar o resultado dessas balelas basta ver o que aconteceu aos Estados( por enquanto) Unidos após a aplicação da famosa "discriminação positiva".
Acabaram - e tornaram isso oficial a 8 de Novembro de 2008.
Tudo o mais é retórica - e retórica de aldrabõezecos de meia tigela.
Deveriam ter dado ouvidos "ao" James Watson.
Claro que "nestas coisas" sai sempre alguém a ganhar : perguntem aos Russos - e, sobretudo aos Chineses...
Enviar um comentário