Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

08/10/2018

CASE STUDY: Um imenso Portugal (42) - Os brasileiros talvez não saibam o que querem, mas sabem bem o que não querem

[Outros imensos Portugais]

A vitória esmagadora de Jair Bolsonaro com 46%, mais de 10% acima das previsões das sondagens (provavelmente manipuladas pelas estatísticas de causas) e mais 17% do que Fernando Haddad, o candidato do PT designado por Lula, significa pouco da adesão dos brasileiros ao programa inexistente de um candidato demagógico, até recentemente praticamente desconhecido, que não fez campanha e quase não teve tempo de antena. Significa sobretudo a rejeição absoluta da esmagadora maioria dos brasileiros da corrupção endémica, do PT e do seu parasitismo do Estado brasileiro.

Dúvidas? Vejam-se por exemplo os seguintes resultados:
  • A ex-"presidenta" Dilma Rousseff do PT que era candidata a senadora por Minas Gerais teve 15,35% dos votos e não foi eleita;
  • Fernando Haddad, o candidato derrotado, teve no Estado de S. Paulo, do qual foi governador de 2013 a 2016, 1/3 dos votos de Jair Bolsonaro.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pelos inquéritos de rua, feitos pela prestimosa televisão portuguesa a cidadãos brasileiros, fiquei convencido que, pelo menos em Portugal, o Haddad ficaria na frente. O que não seria de espantar, tendo em conta a forma como a comunicação social portuguesa tratou Bolsonaro.
Afinal, soube hoje, Bolsonaro teve 50% dos votos em Lisboa e 58% no Porto! Aparentemente, os brasileiros já não "comem" as mentiras dos me(r)dia. Veremos, para o ano que vem, se os portugueses continuam a ser a carneirada de sempre...
(Stonefield)