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17/09/2018

A defesa dos centros de decisão nacional (25) - Já sobra muito pouco das pratas da família

[Continuação de (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7), (8), (9), (10), (11), (12), (13), (14), (15), (16), (17), (18), (19), (20), (21), (22), (23) e (24)]

Recordemos, uma vez mais, os inúmeros manifestos pela defesa dos centros de decisão nacional, alguns deles assinados por empresários que passado algum tempo venderam a estrangeiros as suas empresas e as inúmeras declarações no mesmo sentido da esquerdalhada em geral. Recordemos também que esta necessidade de vender o país aos retalhos surge pelo endividamento gigantesco de públicos e privados e pela consequente descapitalização da economia portuguesa, consequência de décadas a viver acima das posses.

Recorde-se também que o Novo Banco, o "banco bom" que restou do BES foi vendido ao fundo americano Lone Star e já foi recapitalizado pelo Fundo de Resolução em 6,7 mil milhões (792 milhões só da última vez) o que nos leva a imaginar o que será o "banco mau".

Antes disso, a Tranquilidade, seguradora do BES, tinha sido vendida ao fundo Apollo. A semana passada a GNB Vida, sucessora da Tranquilidade Vida, que tinha ficado como participada do Novo Banco, foi vendida à Bankers Insurance Holdings.

Ponto de situação do sector financeiro: na banca além de umas miudezas, como o MG e as Caixas Agrícolas, resta sob controlo português a Caixa Geral de Depósitos, uma espécie de Putain de la République; nos seguros restam as miudezas controladas pelas miudezas bancárias, como a Lusitânia Seguros e Vida e a CA Seguros e Vida.

E qual é o problema se, muito provavelmente, esses bancos e seguradoras forem melhor geridos por accionistas estrangeiros? Não é um problema. Problema é que já sobra muito pouco das pratas da família para pagar o muito que sobra das dívidas.

1 comentário:

mensagensnanett disse...

COMUNIDADE PENDURA: são as comunidades nativas que não trabalham para a sustentabilidade demográfica - média de 2.1 filhos por mulher.
A Comunidade Pendura não trabalha nem para a sustentabilidade demográfica nem para a sustentabilidade financeira:
- a Comunidade Pendura pendura-se (e lambe-botas) em salvadores da demografia... tendo em vista ter acesso a abundância de mão-de-obra servil, e ter acesso a descontos para a segurança social feitos pelos salvadores da demografia.
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Mais:
-» Uma Comunidade Pendura vai vendendo/desbaratando tudo aquilo que puder: é ver tudo aquilo que, todos os anos, em Portugal (e noutros casos), tem sido vendido a estrangeiros endinheirados.
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E mais:
-» a Comunidade Pendura está em conluio com a elite financeira: de facto, tal a elite financeira, a Comunidade pendura destila ódio (não suporta) - vide o parlamento europeu - para com os autóctones que querem ter o seu canto (o seu espaço) no planeta, e que querem prosperar ao seu ritmo...