«Em 2017, apenas cinco pessoas se queixaram à Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) de terem sido discriminadas no acesso a bens e serviços. Mas quem o fez foram sobretudo homens, assinando quatro das cinco participações. A quinta queixa foi enviada por uma mulher, só que com o mesmo motivo: alegando prática discriminatória em relação a homens.» (Público)
Conclusões:
1.ª Confirma-se que, ao contrário da lenda, os portugueses do sexo masculino são em média criaturas meio-efeminadas, pouco másculos e com os tiques característicos do sexo feminino, por exemplo queixinhas - o último índice de masculinidade conhecido de Geert Hofstede era um dos mais baixos em todo o mundo colocando a cultura portuguesa como uma das mais femininas.
2.ª A CIG é um pesado e inútil zingarelho que proporciona dúzias de tenças a dúzias de apparatchiks para tratar cinco queixas por ano.
3.ª A CIG, como todos os organismos do Estado Sucial português, é mais um case study das leis de Parkinson, comparável por exemplo ao da Câmara Municipal de Lisboa (o locus socialista por definição).
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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2 comentários:
O caro Impertinente já demonstrou várias vezes, com os escritos neste blogue, ser uma pessoa inteligente. Foi por isso com alguma surpresa que li esta sua posta... é que não concordo nada com o primeiro ponto, por dois motivos:
1. Um dos maiores problemas de Portugal -e do Ocidente em geral- é precisamente o facto de os homens aguentarem tudo e mais alguma coisa sem se queixarem. Ser maltratado e ficar calado não é ser um homem, é ser um grande corno, sem apelo nem agravo. Mais, quando a esmagadora maioria dos homens de uma sociedade tem essa atitude, o resultado final é o abuso por parte de quem tem poder. É assim que surgem os Sócrates, os Varas, os Isaltinos e abusadores afins, gente que não foi posta no seu devido lugar na devida altura por homens que optaram por comer e calar. "Quem não chora, não mama", é tão simples quanto isso.
2. Queixar-se a uma suposta comissão de igualdade tendencialmente feminista não é apenas queixar-se, é gozar abertamente com essa comissão. É também uma questão de princípio. Eu próprio estou a pensar em queixar-me de alguma coisa num futuro não muito distante, porque as ideias parvas são para sabotar. Às vezes, a melhor foram de protestar é dar aos abusadores muito mais do que eles podem mastigar.
Cumprimentos!
sobre a necessidade dessas e doutras entidades...
http://www.cmjornal.pt/tv-media/detalhe/salarios-de-diretores-da-erc-custam-410-mil-euros?ref=HP_Grupo1
pois,faz muito jeito a alguns...
neves
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